sexta-feira, 22 de julho de 2011

A (nossa) vida como ela é...

Queridos amigos,

Tem algum tempo que quero compartilhar algumas coisas com vcs.

Como vcs sabem, temos o Trio Maravilha, empregada, home care (enfermagem em casa 24 hs, fisioterapeuta todas as manhãs em casa, medico toda semana e mais um monte de gente circulando)o que significa privacidade ZERO!

Também moramos de frente com meus pais, que entram e saem o dia todo. Claro q eu AMO eles por perto, mas a nossa vida parece muuuito com um BBB!!!

No começo, até nos adaptarmos com o Home Care, esse povo todo dentro de casa, nem pijama usávamos mais, dormia até de roupa, pq se algo acontecesse a noite eu levantaria e não estaria exposta com roupas mais intimas. Eu e o Carlos nao conseguiamos namorar, dormiamos com porta do quarto aberta para ouvir qq barulho estranho referente a Laurinha, acordava de meia em meia hora, conversávamos de assuntos pessoais bem baixinho para nao perder nossa privacidade (como se ainda existisse), enfim, tudo q era livre, se tornou proibido. Tinhamos q esconder documentos, algumas vezes até comida... Algumas loucas q passaram em casa roubavam um pouco de tudo, bebiam escondidas, e uma até planejava roubar a Laurinha (sei q é dificil de acreditar, mas infelizmente é pura verdade)...

E assim fomos tentando organizar a vida com esse HOME CARE, brigas e brigas e brigas depois, HOJE, Graças a Deus, estamos bem com o Home Care, mas só pelo fato de ter gente 24 hs em casa significa q a privacidade é zero. E minha vida com o Carlos não existia mais, pq tinhamos vergonha, pudores e zelo de tudo, até q um dia liguei o F$%A-S% e fui ser feliz!!!

E aí começa a parte engraçada da nossa vida, todos sabem tudo sobre nós, a hora do nosso banho, a hora q estamos namorando (chego a ponto de avisar o q estou indo fazer para não ser incomodada), ja ando de pijama, calcinha e sutiã pela casa, coloquei ordem no barraco, e vivo como se não existisse nada de diferente. Parei para pensar que o Home Care q tinha q se adaptar a minha casa e não nós a eles... Hoje em dia vivemos bem com as meninas que trabalham aqui, já se tornaram da casa, amigas... Recentemente tinha calcinha de uma delas guardada na MINHA gaveta de calcinhas... Eu estava falando em privacidade, né? O que é isso mm??? Meus pais entram sem bater (inclusive no nosso quarto), o que já ocasionou situações constrangedoras para eles, já nem ligo mais, quem mandou entrar??? rs Levo tudo tão na boa hj em dia q saio rindo... Recentemente, sei q o Carlos vai ficar bravo de eu contar isso, aconteceu uma coisa hilaria. Uma noite, beeeeeeem de noite mm, eu e o Carlos fomos tomar uma banho juntos para relaxar e namorar... Tudo ótimo! Até q no outro dia minha mãe disse q demoramos muito no banho, q na cozinha dela dava para ver nossas cabeças pelo vitrô e que deveríamos colocar uma toalha no vitrô quando tomarmos banho juntos... É para rir ou chorar? Uma toalha no vitrô ficará muito mais discreto, ninguém vai perceber nada, mas tb o que significa discrição para alguem q tem q avisar que vai para o vuco vuco e não quer ser incomodada???


Pois é pessoal, esse é só um trecho da loucura q é nossa casa, mas ainda somos TRI FELIZES sim!




Obrigada a todos pelo carinho de sempre gde bju e tenham uma otima semana pata todos vcs....




Dani

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Feliz dia do Amigo

Queridos amigos, passei para deixar uma mensagem nesse dia tão especial. Ainda essa semana, postarei novidades. Quero q saibam, que dentro do meu coração, considero todos os leitores, seguidores, mm q muito distantes, nossos amigos de verdade. Porque se vcs torcem pelo trio, nada mais importa, isso já é o bastante... Obrigada por tudo e amo vcs.



OS AMIGOS INVISÍVEIS
Fabrício Carpinejar

Os amigos não precisam estar ao lado para justificar a lealdade. Mandar relatórios do que estão fazendo para mostrar preocupação.

Os amigos são para toda a vida, ainda que não estejam conosco a vida inteira. Temos o costume de confundir amizade com onipresença e exigimos que as pessoas estejam sempre por perto, de plantão. Amizade não é dependência, submissão. Não se têm amigos para concordar na íntegra, mas para revisar os rascunhos e duvidar da letra. É independência, é respeito, é pedir uma opinião que não seja igual, uma experiência diferente.

Se o amigo desaparece por semanas, imediatamente se conclui que ele ficou chateado por alguma coisa. Diante de ausências mais longas e severas, cobramos telefonemas e visitas. E já se está falando mal dele por falta de notícias. Logo dele que nunca fez nada de errado!

O que é mais importante: a proximidade física ou afetiva? A proximidade física nem sempre é afetiva. Amigo pode ser um álibi ou cúmplice ou um bajulador ou um oportunista, ambicionando interesses que não o da simples troca e convívio.

Amigo mesmo demora a ser descoberto. É a permanência de seus conselhos e apoio que dirão de sua perenidade.

Amigo mesmo modifica a nossa história, chega a nos combater pela verdade e discernimento, supera condicionamentos e conluios. São capazes de brigar com a gente pelo nosso bem-estar.

Assim como há os amigos imaginários da infância, há os amigos invisíveis na maturidade. Aqueles que não estão perto podem estar dentro. Tenho amigos que nunca mais vi, que nunca mais recebi novidades e os valorizo com o frescor de um encontro recente. Não vou mentir a eles (vamos nos ligar?) num esbarrão de rua. Muito menos dar desculpas esfarrapadas ao distanciamento.

Eles me ajudaram e não necessitam atualizar o cadastro para que sejam lembrados. Ou passar em casa todo o final de semana e me convidar para ser padrinho de casamento, dos filhos, dos netos, dos bisnetos. Caso encontrá-los, haverá a empatia da primeira vez, a empatia da última vez, a empatia incessante de identificação. Amigos me salvaram da fossa, amigos me salvaram das drogas, amigos me salvaram da inveja, amigos me salvaram da precipitação, amigos me salvaram das brigas, amigos me salvaram de mim.

Os amigos são próprios de fases: da rua, do Ensino Fundamental, do Ensino Médio, da faculdade, do futebol, da poesia, do emprego, da dança, dos cursos de inglês, da capoeira, da academia, do blog. Significativos em cada etapa de formação. Não estão em nossa frente diariamente, mas estão em nossa personalidade, determinando, de modo imperceptível, as nossas atitudes.

Quantas juras foram feitas em bares a amigos, bêbados e trôpegos? Amigo é o que fica depois da ressaca. É glicose no sangue. É serenidade.